Olá você do lado dai!

É Luciana, mas pode chamar de Lu! Made in 90's, ilustradora, designer, encadernadora e fotógrafa de aleatoriedades. Viciada em pinterest, café, Harry Potter e BTS, fazendo da arte uma pausa nesse mudo acelerado, tem uns textos meus por aí desde 2010 •⁠ᴗ⁠•

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{Billy's Coffe}: Eu Café, Você Chuva part. II


Tudo aconteceu tão rápido que não me atrevo a tentar dizer ou entender o que aconteceu e sinceramente não sei se algum presente seria capaz. Tudo que consegui identificar a minha volta foram vidros, galhos e folhas estava frio isso eu podia sentir ao longe bem no fundo o que parecia ser gritos estava tomando formas, a primeiro momento não pude identificar se tudo aquilo a minha volta era real ou se não passava de um sonho, falando em sonho uma pesada escuridão foi tomando conta de mim era como se eu estivesse entrando em um sono profundo a ultima sensação que tive é de estar sendo tomada nos braços por alguém, quem era? Eu não pude saber.

Eu estava sentada n meu lugar de sempre no velho café do Billy observava as chuva lá fora enquanto apreciava meu rotineiro café com menta quando de repente uma forte dor tomou conta de mim fazendo com que eu me visse sentada em uma cama de hospital, eu estivera sonhando. Tudo estava um tanto confuso mas pelas olheiras de cansaço de minha mãe eu estivera por ali fazia alguns dias havia varias flores, cartões e ate mesmo balões pelo lugar uma moça magra e loira adentrou ao quarto com um enorme sorriso em seu rosto “ela acordou finalmente” foi o que disse ao me ver, mexeu em alguns equipamentos a minha volta e injetou o que parecia ser medicamento no meu soro não demorou muito para que aquela forte dor que parecia vir da minha perna sumisse e um sono profundo tomasse conta de mim.

Vários dias se passaram enquanto estive no hospital o que descobri nesse meio tempo é que estava no café do Billy durante uma tempestade quando uma arvore entrou pela vidraça bem em cima de mim, segundo minha mãe se não fosse por um estranho que se colocou por cima de mim provavelmente eu estaria morta, estranho esse que me levou ao hospital minha mente ainda estava confusa e minhas lembranças não eram precisas e como era de se esperar eu não fazia a menor ideia de quem era ele. Finalmente após quinze dias naquele confinamento recebi alta e pude ir para casa sobre enormes alertas de repouso e acompanhada de muletas mas para ser bem sincera a única coisa que queria era descobrir quem foi meu salvador. Passei uma semana em casa após conseguir convencer minha mãe de que ela poderia tranquilamente voltar para sua casa, prometi que não sairia e ficaria de repouso mas já aguentava mais olhar para aquela parede amarelada do tempo, levantei me arrumei e segui rumo ao velho café do Billy.


De velho ali não tinha nada se quer saber o que encontrei no fim da rua foi um novo, reformado e bem estiloso café do Billy, “será que eu havia parado no tempo?” pensei, ao adentrar no local vi que as velhas mesas descascadas e amareladas tinha dado lugar as mesas de mármores com direito a cadeiras estofadas e sofás no balcão também feito do mesmo mármore das mesas visualizei algo para me confortar o velho radio do Billy tocando as mesmas musicas, me aproximei do balcão e deixei que aquele cheiro tão familiar de café e menta juntamente com a musica velha e conhecida me invadisse era como se estivesse em um lugar novo que me lembrasse um passado não muito distante acabei por fechar os olhos e me deixar levar pelo momento quando os abri novamente havia um moço parado a minha frente, ele era alto, branco e de uns olhos azuis profundos era bem capaz de eu me perder neles se me demorasse muito ali, seus cabelos eram tão escuros quanto uma noite sem estrelas mas o sorriso esse eu conseguiria reconhecer em qualquer lugar “foi quase difícil reconhecê-lo seco” que comentário maldoso pensei mas agora já havia dito, ele apenas sorriu e me observou “como você está afinal?” quis saber mas antes que eu pudesse pensar em responder Billy apareceu “ah quem é vivo sempre aparece” me disse ele com seu melhor sorriso apenas assenti “já vi que já conheceu meu filho Vincent” olhei diretamente para ele e assenti novamente, estava explicado o que ele fazia ali Billy então continuou “ele morava em Londres, mas decidiu voltar para o Brooklin para ajudar seu velho pai, já começou bem dando um novo ar ao lugar não que eu quisesse mas depois que aquela arvore entrou aqui...” Billy continuou a falar isso eu sabia mas o que ele estava dizendo eu já não sei ficamos apenas ali eu e Vincent nos olhando e sorrindo, era impossível não se perder naquele imensidão azul mas para ser bem sincera a sensação era boa, aconchegante o fim o novo se tornou conhecido e inesperado e lá no fundo eu sabia que muita coisa ainda iria acontecer.


Fim.


Para ler a parte I basta clicar - aqui -!

Comentários

  1. Fiquei tão emocionada lendo.. Sério! Que texto absurdamente incrível!

    Estou seguindo seu blog!! Te convido pra conhecer o meu:
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    Página do Facebook: https://www.facebook.com/dentrodamochila

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    1. Ficop feliz moça que tenha se sentido assim e muito bom saber que meus textinhos provocam boas sensações, beijos!

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