Olá você do lado dai!

É Luciana, mas pode chamar de Lu! Made in 90's, ilustradora, designer, encadernadora e fotógrafa de aleatoriedades. Viciada em pinterest, café, Harry Potter e BTS, fazendo da arte uma pausa nesse mudo acelerado, tem uns textos meus por aí desde 2010 •⁠ᴗ⁠•

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enquanto o mundo grita, eu só queria silêncio

Os dias têm sido barulhentos demais… um verdadeiro turbilhão, quando tudo o que minha mente desejava era um pouco de silêncio. Já faz quase um ano que estou trabalhando em home office — e, sinceramente, foi uma das melhores decisões que tomei. Nunca gostei daquele vai e vem constante, de gente falando alto ao redor ou me chamando o tempo todo. No ambiente em que eu estava antes, o caos era rotina — e, com ele, minha energia se esvaía sem que eu percebesse.

Sempre tive apreço pelo silêncio. Ele me traz uma paz sutil, como se colocasse os pensamentos no lugar, suavizando o que anda bagunçado aqui dentro. Mas ultimamente, nem o silêncio tem dado as caras.

Minha mãe costuma dizer que o problema nem sempre está no que acontece ao nosso redor… mas dentro da gente. Talvez ela tenha razão. Tenho me sentido sugada por esse mar agitado que insiste em tomar conta de mim, mesmo quando tento resistir. E em dias assim, tudo pesa mais. Fico mais sensível, mais irritada. Qualquer barulho me incomoda, até minha própria respiração parece demais. Se eu pudesse, passaria o dia em silêncio, sem dizer uma palavra, apenas descansando… seria um alívio.

Mas a vida não para, e eu também não posso. Então sigo em frente, tentando parecer bem, mesmo quando sinto que estou prestes a transbordar. Meu olho esquerdo anda tremendo — um daqueles sinais sutis de cansaço mental, de preocupações que ainda nem aconteceram, mas que já ocupam espaço demais aqui dentro. No fundo, eu sei que em algum momento tudo vai se resolver. Mas saber disso não impede minha mente de correr pelos piores caminhos.

Tem sido difícil silenciar esse barulho interno. Respiro fundo, tento me ancorar em algo que me faça bem… mesmo quando parece não funcionar. Essa tentativa diária de manter a calma cansa, esgota. Não é novo pra mim, mas tem sido mais intenso.

Ainda assim, sigo tentando.

Se você também anda com a mente barulhenta, saiba que não está só. Às vezes, o maior gesto de carinho que podemos ter conosco é apenas reconhecer isso, sem pressa de consertar — apenas acolher.

Um passo de cada vez, mesmo que em silêncio.



Obrigada por chegar até aqui.
E até o próximo post!

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