Olá você do lado dai!

É Luciana, mas pode chamar de Lu! Made in 90's, ilustradora, designer, encadernadora e fotógrafa de aleatoriedades. Viciada em pinterest, café, Harry Potter e BTS, fazendo da arte uma pausa nesse mudo acelerado, tem uns textos meus por aí desde 2010 •⁠ᴗ⁠•

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Deixei o Para Sempre de Lado

Nas ventanias da vida, me perdi com as folhas de outono e não pude mais me encontrar. Encarei como uma mudança, pois afinal nada nessa vida permanece igual, a mudança faz parte do aprender que vem do crescer que me lembra o que mais me diziam "você acha que tudo dura pra sempre?" hoje percebo que não. Entrava dia, sai dia e eu continuava na mesma, sempre a mesma rotina, sempre o mesmo caminho, sempre as mesmas pessoas, o sempre já me sufocava.

Já não tinha a mesma graça, já não havia animação, nada mais era o mesmo, talvez as pessoas estivessem certas, um dia tudo muda, tudo passa, nada dura pra sempre. Estava cada vez mais difícil aceitar essa mesmice, esse sempre que não me largava as pessoas falavam eu já não mais ouvia ou talvez não me importasse o caminho era tão conhecido que poderia faze-lo de olhos fechados se os motoristas não se achassem os donos das ruas o trabalho sempre o mesmo, digitar, digitar, digitar e digitar. A mudança começara em mim e eu nem percebera o fato de estar cansada daquilo já era um indicio mas estava tão absorta naquilo que nem notara.

Em uma dessas manhãs eu sai de casa sem rumo danei-me a caminhar e caminhar busquei caminhos diferentes daqueles que eu conhecia as nuvens do céu estavam pesadas a chuva não tardaria a cai, para onde eu seguia sinceramente eu não sabia só sabia que precisava caminhar. Mais alguns minutos de caminhada e a chuva desabou estava fria e renovadora as ruas desertas e das janelas havia quem me olhava caminhar na chuva. A cada passo dado um sempre ficava para trás era hora da libertação, de me livrar da mesmice, do sempre, das amarras e mudar, hora de aproveitar a chuva de outono e buscar o meu sol continuei caminhando ate a chuva passar, pelo chão se via folhas amareladas vestígio de um outono que passava e não tardaria a ir

Continuei seguindo e me sentei num banco fiquei ali parada observando as ultimas folhas que caiam de uma arvore era chegado o fim era chegada a mudança nada mais seria o mesmo tudo iria ser diferente o que se aprende nunca se esquece de certa forma sempre o levamos conosco, mas não precisa ser feito todo dia aprendi que cada dia serve para se aprender coisas novas, aprender novos sempre e deixa - los ir no dia seguinte a vida é uma constante mudança e assim como as folhas no outono tudo um dia vai para o novo surgir, mas não encare como uma perda, encare apenas como uma transformação.

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