Olá você do lado dai!

É Luciana, mas pode chamar de Lu! Made in 90's, ilustradora, designer, encadernadora e fotógrafa de aleatoriedades. Viciada em pinterest, café, Harry Potter e BTS, fazendo da arte uma pausa nesse mudo acelerado, tem uns textos meus por aí desde 2010 •⁠ᴗ⁠•

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{Crônicas do Silêncio}: Olhos na Tempestade

O que você faria para chegar ao topo? Eu não precisava fazer nada pois já estava lá, como havia chegado? Sinceramente eu não sabia só tinha certeza de uma coisa, eu não estava sozinha, ele estava se aproximando. Assustada comecei a correr para cada vez mais perto da beirada seria esse o meu fim? Ao que parece sim, mesmo tão longe ainda era possível ouvir os gritos de agonia de todos na cidade que exalava enormes chamas era como se gritassem dentro da minha mente havia tanto sangue em mim que era difícil determinar o que era meu e o que não era. Ela estava próximo. Uma virada e me deparei despencando do penhasco a ultima coisa que pude ver foram seus enormes olhos vermelhos antes de ser engolida pela escuridão.
Assustada me pus sentada na cama, mais um pesadelo pensei comigo mais um dos inexplicáveis pesadelos, o relógio no criado mudo marcava 03:35 da manhã lá fora uma chuva torrencial desabava era como se o mundo fosse acabar, levantei e caminhei ate a janela para observar o que só era possível quando um relâmpago estralava no céu o vento era tão forte que era possível acreditar que seriamos carregados por ele, ao longe nos campos as arvores pareciam bailarinas embaladas pela maestria dos ventos não me surpreenderia se de manhã algumas estivessem quebradas, foi então que o vi parado em frente a minha casa escondido entre os pinheiros, mas nada era capaz de esconder aqueles olhos vermelhos antes que eu pudesse pensar em algo uma enorme arvore atravessou a parede do meu quarto me jogando para longe, era como se um tiro tivesse sido disparado bem próximo ao meu ouvido, um barulho estridente tomava conta da minha cabeça não tinha mais domínio sobre meu corpo. Ao longe podia ouvir alguém gritar meu nome a chuva estava toda dentro do meu quarto, os relâmpagos se tornaram mais forte e mais alto era o fim eu podia sentir.

- LISA!? – gritou meu pai. – Lisa! Cadê você filha?

- AQUI PAPAI! – o barulho da chuva era tão alto que tinha minhas duvidas se ele me escutaria se eu falasse normalmente.

- Filha vem precisamos sair daqui agora um tornado se aproxima. – meu pai falava e tentava me livrar dos galhos da arvore o mais rápido que podia.

- Mas pai e a mamãe? E o Dylan? – uma dor aguda tomou conta do meu corpo, pela quantidade de sangue que escorria pela lateral dele pude perceber que que um galho havia me cortado profundamente na perna.

- Vem filha, eles já estão no carro você precisa se apressar. – me coloquei de pé com toda força que eu tinha enquanto ele me dizia o que fazer. – siga pelas escadas direto a porta da frente sua mãe e seu irmão estão lá a sua espera.

- Mas e você não vem com a gente? – meu pai nunca foi o tipo de homem que dava explicações ou algo do gênero para ser sincera sempre tive a sensação de que ele e minha mãe escondiam algo. – Pai o que esta acontecendo?

- Nada Elisabeth. Apenas faça o que estou dizendo que encontro você no carro. Agora vá!

Antes que ele dissesse mais alguma coisa me pus porta a fora, minha casa estava destruída havia agua para todos os lados o vento assoviava por entre as paredes quebradas, a sala estava alagada fiz como papai havia dito e segui direto para o parta da frente e lá estava o carro estacionado entrei o mais rápido que pude, mamãe estava sentada no banco da frente e havia um Dylan assustado no banco de trás.

- Cadê seu pai Lisa? – perguntou minha mãe um tanto assustada.

- Eu não sei mamãe ele apenas disse para eu vir para cá que ele estaria logo atrás de mim. – um estranha sensação que ago não estava certo tomava conta de mim, algo ruim estava para acontecer isso eu sabia. Uma batida no porta-malas me tirou do transe meu pai nos alcançara e finalmente podíamos seguir para longe dali, quanto mais avançávamos pela rodovia mais fraca a chuva ficava.

- Estão todos bem? – perguntou meu pai. Apenas assenti com a cabeça, olhei pela janela para observar enquanto ele e mamãe discutiam sobre algo a sensação de que algo não estava certo estava cada vez maior era como se meu peito fosse explodir, eu só queria gritar, foi no minuto em que olhei para frente que tudo aconteceu. Olhos vermelhos. Um grito.

- PAPAI CUIDADO!!


***
Continua

Comentários

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