Descalça na praia, sem rumo,
sem direção,
caminhando em direção as ondas apenas
para sentir
o sal e a água fria em meus pés.
Corro. Pulo, rodopio, arremesso pedras, tudo para
não pensar,
para não pensar naquele sorriso, naqueles olhos,
naquela boca,
naquele cheiro, naquele abraço, tudo para não pensar
em você.
De cima da pedra vejo o mar se acalmar, as ondas que
antes brigavam
agora dançam em uma perfeita
sincronia,
então me lembro do livro e no que ha dentro
dele,
uma flor seca de ha tanto tempo estar ali, a pego e
a observo,
lembro dos bons ventos que
vivemos,
mas logo me vem a tempestade que
nos separou,
ela e você não me pertence mais, então a deixo ir, por entre
o bale das ondas.
Livre assim como eu, nosso tempo se fora e me restou
apenas minha alma,
fria, despedaçada e pedida, só o tempo será capaz de
curar tais feridas
mas farei como você. O tempo agora me pertence
e o tirarei só para mim
para pensar, para renascer, pois todo fim nos proporciona
um novo recomeço
e recomeçar requer tempo e perseverança,
recomeçar requer esperança.
Adorei, APENAS *-*
ResponderExcluirÉ sempre difícil falar de poemas, e o seu provicou coisas boas =D
Bjoo!
Ah que delicia ler isso, fico muito feliz que tenha gostado, não é apenas dificil falar de poemas é complicado faze-los e saber que deu certo me deixa muito feliz. Beijos ♥
ExcluirLindo, lindo e lindo! Poema perfeito. bjsss www.janelasingular.com.br
ResponderExcluirFuco muito feliz que tenha gostado Ana *-* um super beijo flor ♥
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