Eram quatro da manhã e ela já havia chegado, a quanto tempo estava ali eu não sabia exatamente, mas pela sua intensidade não fazia muito tempo, como posso saber? Simples ela vem de mansinho, quando você menos espera, começa que você nem nota, fina, macia e silenciosa mas ela gosta de atenção e quando percebe que não foi natada ela se torna forte, intensa, as vezes até violenta, assustador eu sei. Sua intensidade não durou muito, meia hora depois ela estava calma, e acolhia quem ainda dormia, estranho eu sei ainda há quem não a note, eu também não notaria, se quer saber, a não ser pelo fato de ela cair bem em cima da minha cama, as quatro da manha, isso era novidade eu confesso, nem sabia que ela tinha por onde entrar, se eu levantei para resolver? Só dei uma ajeitadinha por alto e voltei ao meu sono.
Logo eram seis da manhã e ela ainda estava lá fora, agora mais calma, mais na dela, porem ainda estava lá, não tinha jeito eu teria de confronta-la, iria ser difícil eu confesso, mas o caminho era curto e um pequeno desafio logo cedo não me faria mal. As seis e cinquenta eu sai rumo ao meu destino com ela ali insistindo em me impedir, mas eu fui forte e resisti, então ela se foi, para onde eu não sei, mas que ela vai voltar ela vai, pode acreditar. Quem era ela? Era só a chuva lá fora.
Oi Luciana, parabéns pelo texto... lê-lo me fez lembrar de coisas boas para se fazer na chuva... como beijar na chuva! rss
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http://joandersonoliveira.blogspot.com.br/
Olá Joanderson, verdade existe inúmeras coisas para se fazer na chuva :)
ExcluirSeja sempre bem b=vindo.
Muito bacana como você falou da chuva, de uma forma meio cômica, meio poética.
ResponderExcluirParabéns pelo blog!
Beijos,
Plus D' Intensité
Obrigada Karen, mas realmente esse dia foi meio cômico e em se tratando de chuva tudo vira poesia :)
ExcluirVolte sempre